Diário de S. Paulo
O estado de São Paulo acaba de realizar as Paraolimpíadas Escolares, o maior evento do gênero no mundo. Motivo de orgulho para todos nós, o encontro é a tradução de como é possível incluir todas as pessoas, sem exceção, num evento com total acessibilidade, e em que cada aluno participante, independentemente da deficiência que tenha, se sinta integrado a todas as atividades.
Foram mais de 1.200 atletas de 23 estados e do Distrito Federal, alunos entre 12 e 19 anos que vieram a São Paulo competir, mostrar seu talento e, sobretudo, provar que o convívio com a diversidade não só é possível como desejável. O evento, uma parceria da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Comitê Paraolímpico Brasileiro e a Prefeitura de São Paulo, reuniu alunos com deficiência física, visual ou intelectual, de alunos do ensino médio e fundamental.
Nesta edição, o estado de São Paulo foi o grande campeão. Representado por 122 estudantes, ganhou 96 medalhas de ouro, 43 de prata e 21 de bronze. Mas neste caso, não é apenas discurso dizer que todos os participantes são vencedores. Ao viajar para disputar as Paraolimpíadas, cada um dos atletas provou que é capaz de grandes realizações. Fundamentalmente, provaram que podem ser sujeitos da própria história.
Mas é preciso que as conquistas desses jovens extrapolem o evento. O mais importante é que esse ambiente de diversidade, com acessibilidade total, seja levado para o dia a dia de nossas escolas. Para isso, é necessário que o poder público, em todos os seus níveis, esteja absolutamente comprometido. Não podemos deixar que eventos desse tipo sejam uma exceção, um exemplo de inclusão que não se reflita no ambiente de nossos centros de ensino. As Paraolimpíadas Escolares deram uma aula. Mas é preciso que as escolas, agora, façam a lição de casa.
Linamara Rizzo Battistella, médica fisiatra, é secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
O estado de São Paulo acaba de realizar as Paraolimpíadas Escolares, o maior evento do gênero no mundo. Motivo de orgulho para todos nós, o encontro é a tradução de como é possível incluir todas as pessoas, sem exceção, num evento com total acessibilidade, e em que cada aluno participante, independentemente da deficiência que tenha, se sinta integrado a todas as atividades.
Foram mais de 1.200 atletas de 23 estados e do Distrito Federal, alunos entre 12 e 19 anos que vieram a São Paulo competir, mostrar seu talento e, sobretudo, provar que o convívio com a diversidade não só é possível como desejável. O evento, uma parceria da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Comitê Paraolímpico Brasileiro e a Prefeitura de São Paulo, reuniu alunos com deficiência física, visual ou intelectual, de alunos do ensino médio e fundamental.
Nesta edição, o estado de São Paulo foi o grande campeão. Representado por 122 estudantes, ganhou 96 medalhas de ouro, 43 de prata e 21 de bronze. Mas neste caso, não é apenas discurso dizer que todos os participantes são vencedores. Ao viajar para disputar as Paraolimpíadas, cada um dos atletas provou que é capaz de grandes realizações. Fundamentalmente, provaram que podem ser sujeitos da própria história.
Mas é preciso que as conquistas desses jovens extrapolem o evento. O mais importante é que esse ambiente de diversidade, com acessibilidade total, seja levado para o dia a dia de nossas escolas. Para isso, é necessário que o poder público, em todos os seus níveis, esteja absolutamente comprometido. Não podemos deixar que eventos desse tipo sejam uma exceção, um exemplo de inclusão que não se reflita no ambiente de nossos centros de ensino. As Paraolimpíadas Escolares deram uma aula. Mas é preciso que as escolas, agora, façam a lição de casa.
Linamara Rizzo Battistella, médica fisiatra, é secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
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