Espaço Cultural vai contar histórias e perspectivas sobre a luta das pessoas com deficiência visual no Brasil
No dia 11 de março, as 17h, a Fundação Dorina Nowill
para Cegos inaugura o projeto de modernização do Centro de Memória
Dorina Nowill. Neste dia, a instituição completa 67 anos de trabalho em
prol das pessoas com deficiência visual. Como 10 anos de existência o
espaço passou por um processo de renovação museológica em 2012: foi
construída uma nova área de exposição com recursos de acessibilidade
para pessoas cegas e com baixa visão - o Espaço Memória, novas
instalações para reserva técnica de guarda do acervo e ampliação da área
de exposição e visitação que inclui diversas áreas de produção e
atendimento da instituição.
A nova exposição oferece uma viagem sensorial que inclui interatividade, participação, recursos sonoros, olfativos e auditivos, com um projeto totalmente acessível para pessoas com deficiência física e visual baseado no conceito de Desenho Universal. O espaço conta com educadores capacitados, audioguia e maquete tátil. A circulação, mobiliário, altura dos painéis com textos e imagens são adequados para pessoas em cadeiras de rodas, pessoas de baixa estatura e crianças. Todos os textos de exposição e legendas das peças expostas contam com versão em braille e fonte ampliada, além da Pentop, um recurso inovador que permitirá a descrição das sessões da exposição e maquetes.
A nova exposição oferece uma viagem sensorial que inclui interatividade, participação, recursos sonoros, olfativos e auditivos, com um projeto totalmente acessível para pessoas com deficiência física e visual baseado no conceito de Desenho Universal. O espaço conta com educadores capacitados, audioguia e maquete tátil. A circulação, mobiliário, altura dos painéis com textos e imagens são adequados para pessoas em cadeiras de rodas, pessoas de baixa estatura e crianças. Todos os textos de exposição e legendas das peças expostas contam com versão em braille e fonte ampliada, além da Pentop, um recurso inovador que permitirá a descrição das sessões da exposição e maquetes.
O tema dessa exposição “...E tudo começou assim:
ações, projetos e histórias que mudaram a vida das pessoas com
deficiência visual” , apresenta ideias, conceitos, práticas e produtos
que deram início aos serviços e tecnologias acessíveis às pessoas com
deficiência visual. O objetivo é transformar o Centro de Memória Dorina
Nowill no primeiro centro de referência histórica da inclusão de pessoas
com deficiência visual no Brasil, incluindo no circuito cultural da
cidade de São Paulo uma proposta totalmente inclusiva, aliando
acessibilidade com cultura e educação.
As peças e recursos de exposição interativos exemplificam a trajetória de emancipação e autonomia da pessoa com deficiência visual no Brasil, considerando que essa população passou por diversas situações sociais, causadas pelo desconhecimento e falta de convívio, mas que atualmente, é ativa economicamente, trabalha, estuda, cuida de sua casa, da família, participa de atividades de cultura e lazer e busca realizações pessoais.
As peças e recursos de exposição interativos exemplificam a trajetória de emancipação e autonomia da pessoa com deficiência visual no Brasil, considerando que essa população passou por diversas situações sociais, causadas pelo desconhecimento e falta de convívio, mas que atualmente, é ativa economicamente, trabalha, estuda, cuida de sua casa, da família, participa de atividades de cultura e lazer e busca realizações pessoais.
A história da luta das pessoas com deficiência visual
passa pela história da Fundação Dorina. A instituição foi pioneira no
Brasil - na produção em larga escala de livros em braille, nos serviços
de reabilitação, na capacitação das pessoas cegas para o trabalho, e na
vinda para o Brasil de tecnologias assistivas que melhoraram a qualidade
de vida das pessoas com deficiência visual.
“Trabalhamos na renovação dos processos de
catalogação e informatização do banco de dados da coleção histórica, na
adequação dos procedimentos técnicos e serviços de pesquisa e ação
cultural e também na elaboração de novas propostas de ação educativa”
comenta Viviane Sarraf, especialista em espaços culturais acessíveis e
curadora do Centro de memória Dorina Nowill. E completa
Sarraf: “A ação educativa na nova exposição explora
os recursos sensoriais e informações acessíveis do Espaço Memória e
apresenta de forma reflexiva e dinâmica a importância dos serviços e
produtos desenvolvidos na Fundação Dorina na conquista da autonomia da
pessoa com deficiência visual no Brasil”.
A modernização do Centro de Memória Dorina Nowill
contou com o apoio do Município de São Paulo, através da Lei de
Incentivo – Lei Municipal nº 10.923/90, da Rede Globo e Linx. O projeto
segue uma tendência, o interesse por parte de empresas e organizações na
preservação e divulgação de suas narrativas históricas. As iniciativas
de memória empresarial têm se multiplicado à medida que as organizações
percebem o papel estratégico da história. O conhecimento do passado se
torna um importante instrumento para reafirmar o compromisso com a
sociedade e com a cultura do país, além de criar valor de marca ao
fortalecer a identidade institucional com seus públicos de interesse.
Agendamento de visitas:
Centro de Memória Dorina Nowill
Rua Doutor Diogo de Faria, 558 - Vila Clementino / SP
Seg a Sex – 8h as 18h
(11) 5087-0995
centrodememoria@fundacaodorina.org.br
Agendamento de visitas:
Centro de Memória Dorina Nowill
Rua Doutor Diogo de Faria, 558 - Vila Clementino / SP
Seg a Sex – 8h as 18h
(11) 5087-0995
centrodememoria@fundacaodorina.org.br
Fonte: http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi¶metro=37005
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