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sábado, 7 de novembro de 2009
Síndrome de down não impediu curso superior
O curso de Educação Física é muito importante para minha formação e meu sucesso profissional. No estágio, sou responsável pelo monitoramento de dança popular e de salão. Estou elaborando projeto para dar aulas de dança aos funcionários da faculdade onde estudo e pretendo seguir carreira e me especializar na área de artes cênicas para desenvolver os aspectos da linguagem corporal voltado para pessoas com deficiência mental”, declarou Humberto Albuquerque Suassuna, 29, portador de Síndrome de Down e aluno do oitavo período do curso de Educação Física da Faculdade Maurício de Nassau.
Beto, como é mais conhecido entre os amigos, será o primeiro portador de Síndrome de Down do Norte/Nordeste a concluir um curso superior. O futuro professor de Educação Física já estagiou na área de natação com crianças de 3 a 5 anos e também já trabalhou como auxiliar administrativo da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (SRTE/PE) e na Companhia Editora de Pernambuco (Cepe).
“Na faculdade, sinto um pouco de dificuldade para entender o conteúdo, mas nada que um pouco de esforço não possa resolver. O que importa de verdade é conseguir alcançar nossas metas. Aprender é a principal delas. A questão do preconceito ainda é algo muito forte, inclusive, na sala de aula regular porque tenho dificuldade e alguns colegas não me ajudam”.
Segundo o superintendente Acadêmico e advogado Educacional da Maurício de Nassau, Inácio Feitosa, o apoio da família ao estudante com deficiência durante o curso é extremamente importante para seu aprendizado. “Humberto é nosso único aluno com Down, mas também atendemos alunos com outras deficiências. No caso dos surdos e cegos, a procura maior é pelos cursos de Direito, Informática e Gastronomia. Para facilitar o dia-a-dia destes estudantes já capacitamos mais de 150 funcionários com aulas de libras”, contou Feitosa.
Fonte: Folha de Pernambuco
www.folhape.com.br
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